Com tantas variedades no mercado, escolher o piso que mais se adeque ao seu lar e ao seu bolso não é uma tarefa fácil. São infinitos acabamentos, cores e formatos, e você ainda tem que equilibrar tudo isso com a funcionalidade do ambiente.
Antes de qualquer coisa, você precisa saber se o ambiente é interno ou externo, se existe umidade, qual é o tráfego de pessoas e até a temperatura ideal. Por exemplo, os pisos frios, como a cerâmica e o porcelanato, tendem a deixar o local mais fresco. Já os quentes, como a madeira, trazem o conforto que um quarto pede.
Sabendo as características do local, a melhor forma de escolher os tipos de piso é conhecendo o que o mercado oferece, já que cada um deles tem suas especificidades. Lembre-se de questionar a qualidade, o processo de instalação e a manutenção.
No post de hoje, para ajudar você nessa empreitada, vamos mostrar as vantagens e desvantagens de três tipos de piso. Vamos lá?
Cerâmica
Entre os tipos de piso, esse é o que apresenta melhor custo-benefício, além de ser um dos mais usados no Brasil. Produzido com argila úmida prensada e peneirada, ele é perfeito tanto para ambientes internos quanto externos. Isso porque, independentemente da textura, tamanho e cor escolhida, é resistente à água e a manchas. Também é antialérgico e ininflamável.
Ao optar pela cerâmica, é preciso atentar ao Coeficiente de Atrito, unidade que mede o atrito. Quanto maior o número, maior é a rugosidade e menor a chance de escorregões. Por exemplo, em locais expostos à água, como cozinhas e banheiros, o coeficiente deve ser mais alto. Também é necessário observar a resistência à abrasão (PEI), que mede a carga suportada. Ambas as escolhas dependerão do ambiente que receberá o piso.
Madeira
O piso de madeira é um dos mais caros do mercado, devido ao uso de madeira de lei. Também é muito solicitado, pois aporta conforto térmico e sofisticação aos ambientes. Sua aplicação é por meio de tábuas corridas, conhecidas como assoalho, que são encaixadas paralelamente. As dimensões e tonalidades variam conforme a madeira utilizada. As mais comuns são Ipê, Jatobá e Cabreúva.
Para investir nesse tipo de piso, é fundamental estar ciente dos cuidados necessários. Ele não deve ser molhado e precisa ser tratado com produtos próprios, como a cera. Além disso, não deve ser aplicado em áreas com constante tráfego de pessoas, pois pode ser riscado facilmente.
A opção para quem não deseja investir em madeira de lei, ou visa praticidade e sustentabilidade, é optar pelo piso laminado de madeira. Este é fabricado com madeira aglomerada, e sua instalação é muito simples, podendo ser feita por cima de outro piso desde que esteja nivelado. Assim como a madeira de lei, não deve ser utilizado em áreas molhadas, porém a limpeza é muito mais prática: basta uma vassoura e um pano úmido com detergente.
Porcelanato
Costuma ser a opção mais desejada de quem está reformando ou construindo. O piso é produzido com matérias-primas nobres, de alta qualidade e que trazem muita elegância ao ambiente. É possível encontrar o porcelanato polido, acetinado, esmaltado e natural. A diferença entre eles são o brilho e a textura.
Entre as principais vantagens estão a variedade de texturas, imitando diferentes materiais (madeira, mármore, pedra) e a sua alta resistência, o que permite que possa ser lavado sem infiltração de água ou outros resíduos. Sendo assim, o piso fica protegido de manchas e bolores. O custo do material é elevado, mas como sua instalação é bastante simples, a mão de obra costuma ser mais acessível.
Se identificou com algum dos tipos de piso apresentados? Converse com seus próximos, veja mostruários com eles, e analisem juntos se o modelo escolhido harmoniza com os outros pisos da residência. Caso ainda tenha dúvidas, não desanime! Com tantas variedades, com certeza você achará o piso perfeito. Se precisar, peça a ajuda de um arquiteto de interiores, que saberá exatamente o que a sua família precisa e onde encontrar.
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